sexta-feira, 27 de novembro de 2009

49 em cem vagas do ensino superior do Brasil ficam ociosas, mostra censo

fonte: UOL Educação
Simone Harnik
Em São Paulo
Atualizada às 15h36

A cada cem vagas autorizadas no ensino superior brasileiro, 49 ficam ociosas. A informação é do Censo da Educação Superior, divulgado nesta sexta-feira (27). Ao todo, 1,479 milhão das carteiras que poderiam ser ocupadas em cursos presenciais de universidades, centros universitários e faculdades permaneceram vazias - elas representam 49,6% do total de vagas de ingresso.

O número de vagas ociosas teve um crescimento de 11,6% de 2007 para 2008. O mais expressivo aumento ocorreu na rede federal de ensino, que teve o número de vagas ociosas mais do que duplicado.


Em porcentagem, o aumento de vagas ociosas na rede particular de ensino foi de 10% e não chega nem perto do registrado nas instituições federais que subiram a diferença em 117% - a taxa em 2007 era de 2,19% e, em 2008, chegou a 4,36%.

No entanto, em termos numéricos, as instituições privadas ficam com 98% das cadeiras não preenchidas em todo o país. São 1,442 milhão de vagas com funcionamento autorizado que não chegam a ser ocupadas. As particulares poderiam oferecer 2,641 milhões de vagas em processos seletivos, segundo o censo - sendo que 54,6% delas ficaram ociosas.

Ainda em números absolutos, as federais são responsáveis por 7.387 vagas não preenchidas. Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Ensino Superior do MEC (Ministério da Educação), chama a atenção para os índices de aumento de número de vagas em comparação ao contingente de ingressantes: as federais aumentaram suas vagas em 9,33% e elevaram o número de calouros em 6,91%. No cenário geral do ensino superior, o aumento de vagas ficou em 5,71% enquanto a taxa de ingressantes alcançou 1,61%.


O presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, explica: "esse número de vagas ociosas não quer dizer que tenha curso ocioso ou que existam vagas ociosas [não preenchidas]". Segundo ele, esse dado é "complicado", porque representa o volume de vagas que as instituições estão autorizadas a oferecer. E, as instituições particulares tinham por hábito formar um "estoque" de vagas - elas pediam autorização para funcionar com cem vagas, por exemplo, mas isso não quer dizer que todas as cem vagas serão oferecidas de fato aos futuros universitários.

Isso acontecia, na opinião de Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Ensino Superior, porque o processo para abertura de cursos e vagas era muito lento. "Tem havido um trabalho muito intenso nos últimos três anos para o novo marco regulatório, que passa por um processo mais preciso", explica Maria Paula dizendo que esse comportamento de as particulares formarem estoque de vagas tende a diminuir e o número de vagas ociosas tende a ficar mais próximo do real.


Número de vagas sobe mais que o de ingressantes

De 2007 para 2008, o número de vagas aumentou 5,7% e o número de calouros nas faculdades subiu bem menos: 1,6%. De acordo com relatório do MEC (Ministério da Educação), ainda é preciso investigar os motivos para o não-preenchimento.

Ao todo, 5.534.689 de candidatos concorreram às vagas de graduação, com maior disputa no sistema federal (8,8 c/v) e nas estaduais (8,1 c/v).

O que é o Censo

O Censo da Educação Superior é realizado anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). A edição de 2008 foi feita com base em informações coletadas entre os dias 25 de março e 12 de junho de 2009.

As instituições de ensino superior devem responder um questionário eletrônico preparado pelo Inep, com perguntas sobre seus cursos de graduação, sequenciais, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, concluintes, e professores.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Nouvelle Vague, Neo-realismo e Expressionismo no cinema brasileiro

1. Nouvelle Vague

A Nouvelle Vague (“nova onda”) foi criada pelo francês Jean-Luc que antes de criar era critico da revista Cahiers du Cinema. Havia outros críticos nesta revista que surgiram com o movimento em 1959 na estréia do filme Os Incompreendidos, que vinculavam o pensamento à imagem cinematográfica, de modo a subverter as regras da indústria do cinema e da narrativa clássica. Na Nouvelle Vague, as imagens eram reflexivas.
Cinqüenta anos depois, algo semelhante ocorre no Brasil. Críticos das revistas virtuais Contracampo e Cinética começam a desenhar uma geração do cinema brasileiro. Segundo Valente, um dos críticos do grupo, define que: eles fazem parte da “missão carioca”, que tem como características a defesa das produções de baixo orçamento.
Em 2000 Eduardo Valente, professor de cinema da Universidade Federal Fluminense, convida o aluno Felipe Bragança para escrever na Contratempo, a amizade e o trabalho em conjunto levaram ao dois a fazerem os curtas-metragem Um Sol Alaranjado (2001) e Castanho (2002).
O Sol Alaranjado ganhou o premio de melhor curta-metragem no Festival de Cannes de 2002, sendo um estimulo para a realização de um longa-metragem No meu Lugar que foi exibido em maio de 2009 em Cannes, na França. O filme estreou no Brasil em julho.
O filme segundo Valente, nasceu de um desejo de falar algo intimo e coletivo ao mesmo tempo sobre a cidade do Rio de Janeiro, que mostra uma cidade em guerra de traficantes e policiais.
Felipe também acaba de estrear um longa como diretor: A Fulga da Mulher Gorila (2009), feito em parceria com Marina Meliande, outra ex-aluna da UFF. Em janeiro deste ano, o filme ganhou o prêmio do Júri da Crítica da Mostra de Cinema de Tiradentes, em Minas Gerais.

1.1 A questão da Autoria

Na UFF surgiu Conceição – Autor Bom é Autor Morto (2007), dirigido por cinco alunos, entre eles Daniel Caetano, critico tanto da Contratempo quanto da Cinética.

Esta questão da autoria começou, justamente, na Nouvelle Vague, como forma de afirmar diretores que desejavam fazer cinema como expressão artística, fossem contemporâneos ao movimento ou mais antigos, pertencentes à industria do cinema ou independentes. Criou-se na Cahiers du Cnéma a “política dos autores” uma estratégia cujos efeitos foram distorcidos mundo afora, fato admitido na década de 1980 pelos próprios críticos da revista. A distorção corresponde ás tentativas de enquadras, até hoje, o que seria um cinema de autor. (RODRIGUES, 2009, p. 2)

Segundo o grupo carioca fazer cinema é um encontro entre amigos, Eduardo Valente e Felipe Bragança; entre um casal, Cléber Eduardo e Ilana Feldman; entre colegas de faculdade, Daniel Caetano e Luiz Carlos Oliveira Jr., que realizaram seus filmes com a participação da turma da UFF.
Cada um, do seu jeito, nos diferentes textos e filmes são grandes estimuladores da produção experimental jovem. Assim, a paixão pelo cinema que a “missão carioca” cultiva equivale ao sentimento transformador dos participantes da Nouvelle Vague Francesa. A cenefilia atua em suas vidas como combustível para expandir, cada vez mais, a reflexão em veículo de acesso gratuito, a exibição fora de circuito tradicional e a produção independente.
Fonte: http://bravonline.abril.com.br/conteudo/cinema/nouvelle-vague-brasileira-473615.shtml, acesso em 04/11/2009

2. Mostra Olhares Neo-Realista

Foi apresentado no centro cultural do Banco do Brasil 28 filmes da mostra olhares Neo-Realistas do movimento italiano fundador do cinema moderno em janeiro de 2007.
A proposta do movimento foi de fazer uma explanação do cinema neo-realista incentivando uma reflexão sobre como o movimento italiano se comunicou com várias outras cinematografias, em especial com o cinema latino-americano.
Fonte: http://www.revistainonline.com.br/ler_noticia_cultura.asp?secao=5¬icia=501, acesso em 04/11/2009
3. Expressionismo

Segundo Canogia (2009, p. 1) “O Expressionismo alemão é maior do que a idéia de um movimento de arte é pensamento a respeito de um mundo burguês”. O surgimento deste movimento vem refletir uma idéia diferente do racionalismo moderno ao trabalho mecânico através de obras.
Inspirados pela filosofia de Nietzche e pela teoria de Freud, os artistas alemães do início do século fizeram a arte ultrapassar os limites da realidade, tornando-se expressão pura da subjetividade psicológica e emocional. Este foi um importante período para a história e cultura de nossa realidade.
Contudo, várias obras sobre o Expressionismo de vários autores estão expostos no Paço Imperial, Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/55/divearte/expo_expressionismo.htm, acesso em 04/11/2009.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Produção de vídeo

Caras alunas e alunos, vamos produzir um vídeo.

Geralmente, a construção do vídeo tem três momentos.

Pré- produção

• Definição do título
• Definição do formato e do gênero:
• Tempo:
• Público alvo:
• Roteiro:
• Definições dos participantes:
• Contato com os personagens:

Produção
• Gravação
• Edição
• Inserção de efeitos audio-visuais

Pós-produção
• Lançamento:
• Divulgação e distribuição:



GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS DO CINEMA E DO AUDIOVISUAL, UTILIZADOS PELA ANCINE

Planos:

Plano Americano
Plano que enquadra a figura humana da altura dos joelhos para cima.

Plano de Conjunto
Plano um pouco mais fechado do que o plano geral.

Plano de Detalhe
Mostra apenas um detalhe, como, por exemplo, os olhos do ator, dominando praticamente todo o quadro.

Plano Geral
Plano que mostra uma área de ação relativamente ampla.

Plano Médio
Plano que mostra uma pessoa enquadrada da cintura para cima.

Plano Próximo
Enquadramento da figura humana da metade do tórax para cima.

Enquadramento

Limites laterais, superior e inferior da cena filmada. É a imagem que aparece no visor da câmara.

Espelho
Página de roteiro, geralmente de abertura, contendo informações como personagens, cenários,locações, etc.

Roteiro
Texto realizado a partir do argumento da obra audiovisual contendo a descrição dos personagens,o desenvolvimento dramatúrgico, os diálogos e sua divisão em seqüências.

Programas de Televisão de Caráter Educativo e Cultural
Obra audiovisual de produção independente, produzida para primeira veiculação nos mercados de serviços de radiodifusão de sons e imagens ou de comunicação eletrônica de massa por assinatura, que tenha como temática a cultura, a educação ou o meio ambiente brasileiros, e com a quantidade mínima em seu conteúdo, de 95% (noventa e cinco por cento) das imagens produzidas no Brasil.

Seqüência
Uma série de tomadas (cenas) ligadas por continuidade. A denominação para cena em cinema.

Story-Board
Série de desenhos em seqüência das principais cenas ou tomadas.

Travelling
Câmara em movimento na dolly acompanhando, por exemplo, o andar dos atores, na mesma
velocidade. Também, qualquer deslocamento horizontal da câmara.

Zoom
Efeito óptico de aproximação ou distanciamento repentino de personagens e detalhes. Serve para dramatizar ou esclarecer lances do roteiro.


Zoom-In
Aumento na distância focal da lente da câmara durante uma tomada, o que dá ao espectador a impressão de aproximação do elemento que está sendo filmado.

Zoom-Out
Diminuição da distância focal da lente durante uma tomada, o que dá ao espectador a impressão de que está se afastando do elemento que está sendo filmado.

http://www.ancine.gov.br/media/Termos_Tecnicos_Cinema_Audiovisual_29042008.pdf

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Resenha do Texto de Pierre Lévy Cibercultura

http://edutecno.zip.net

Grupo:
Euler
Geovania
Marília
Sandra

blog das alunas do 6o. período manhã

http://educarth.blogspot.com/

http://educare6p.blogspot.com

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

arte, experiência e o inconsciente

Acima impressionante "trabalhinho" de Clara, 2 anos. Abaixo, Paul Jackson Pollock, (Cody, Wyoming, 28 de janeiro de 191211 de agosto de 1956) foi um pintor dos Estados Unidos da América e referência no movimento do expressionismo abstrato. (wikipédia)




terça-feira, 22 de setembro de 2009

O sistema ósseo



Este vídeo foi produzido por Lucas, estudante do 8o. ano , para a feira de ciências do Instituto Baião Santos.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

II FÓRUM MINEIRO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

II FÓRUM MINEIRO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

18/09 – sexta-feira: Cortejo “Escola Aberta – Escola Integrada”

Local: Praça da Liberdade, Praça Afonso Arinos e Praça da Estação.

Horário: 8h às 11h.

Descrição: Em cada local será feita uma estação para concentração dos agentes que, em cortejo, dirigir-se-ão para o Parque Municipal.

18/09 – sexta-feira:Mostra Horizontes da Cidadania: BH: Todos na escola aprendendo. Mos

Local: Parque Municipal

Horário: 8h às 17h.

18/09 – sexta-feira: Solenidade de Abertura da Exposição do Arquivo Público de Belo Horizonte

Local: Saguão da Secretaria Municipal de Educação (1º andar)

Horário: 17h

19/09 – sábado: Formação dos Agentes Culturais dos Programas Escola Aberta e Escola Integrada

Local: E.M. Marconi

Horário: 8h às 18h

Público: 1100 pessoas

Descrição da atividade: Formação dos atores do Programa Escola Aberta da região Metropolitana de Belo Horizonte e do Programa Escola Integrada.

Pública: Agentes Culturais, Coordenadores (as) Comunitários, Professores Comunitários, supervisores e oficineiros.

Programação:

8:00 ás 9:00 – credenciamento e lanche

9:00 ás 12:00 - oficinas em sala

12:00 ás 13:30 – almoço

13:30 ás 15:30 – oficinas e atividades culturais

15:30 ás 17:00 – Exposição coletiva e avaliação do encontro

20/09 – domingo: Festival Matropolitano do Programa Escola Aberta

Local: Parque das Mangabeiras

Horário: 8h às 18h

Participantes: Municípios do Programa Escola Aberta da Região Metropolitana de Belo horizonte, diretores escolares, professores comunitários, coordenadores escolares, oficineiros, agentes culturais dos Programas Escola Aberta e Escola Integrada, alunos das escolas municipais e todas as pessoas das comunidades que participam do Programa Escola Aberta.

Coordenadores municipais do Programa Escola Aberta dos estados de: Espírito Santo, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Equipes da UNESCO e MEC.

21/09 – segunda-feira: Educação Integral em pauta

Local: UNA, rua Aimorés, 1451

Detalhamento: 250 pessoas

Horário: 8h às 18h

Manhã: Seminário

Tarde: Rodas de Conversa

Seminário Educação Integral: tecendo redes de aprendizagem

Espaço de debate, reflexão e socialização de experiências entre aqueles que, em diferentes espaços, tempos e ofícios constroem coletivamente uma educação integral, direito de todos, conquista de uma cidadania plena.

21/09 – segunda-feira
Local: UNA, rua Aimorés, 1451 (Auditório) - Lourdes
Horário: 8h às 18h


Programação

MANHÃ
8h – Café e credenciamento
8h30 – Abertura
9h – Mesa Redonda com o Prof. José Robert Rus Perez, coordenador do Nepp/Unicamp, e Maria Julia Azevedo Gouveia, coordenadora de programa comunitário no CIEDS, em SP. A mesa será mediada pela Prof.ª Maria Lucia Alvarez, da FaE/UFMG.

12h às 13h -almoço

TARDE
13h às 14h – Exposição e apresentação de pôsteres

14H às 16h – Rodas de Conversa
Roda 1: Cidadania e Tecnologias da Comunicação e Informação
Coordenação: Oficina de Imagens

Roda 2: Arte e Educação
Coordenação: Inhotim e Guinard/UEMG (a confirmar)

Roda 3: Acompanhamento Escolar: reforço ou construção de competências?
Coordenação: UFMG e outra Ies (a confirmar)

Roda 4: Promoção da Saúde (Nutrição e Saúde do Corpo foram os enfoques que pensamos serem interessantes)
Coordenação: Newton Paiva, Pitágoras e outra Ies (a confirmar)

Roda 5: Meio Ambiente (educação ambiental, horta, etc)
Coordenação: UNA e outra Ies (a confirmar)

16h às 17h30 – Socialização e debate sobre as Rodas de Conversa
17h30 – Encerramento e Lanche

A parabola do filho prodigo


contribuição do grupo:Angelica,Andreana,Lidiane,Josiane,rosimeire

Relação entre tecnologia, escola e aprendizagem



Contribuição do Grupo Educare ( Sandra Bicalho, Ivone Freitas, Rosilene Oliveira, Mariana Cesário e Vanessa Lana).


Contribuição do grupo das alunas do 6° período do curso de Pedagogia da UNA manhã:
Aline Moulim, Fernanda Franca, Flávia do Valle, Natália Alvim e Patrícia Wong.

Educação e Tecnologia


Contribuição do grupo CIA do Aprender

domingo, 13 de setembro de 2009

Na onda com o Blogger Mobile




Por Biz Stone


Antigamente, os telefones celulares eram raros e caros. Ricos empresários carregavam-nos em maletas. Eu me lembro quando estava no segundo grau e o pai de Melissa Miller tinha um telefone de carro. Aquilo era algo de outro mundo!. O Sr. Miller era um cara especial. Atualmente, os telefones móveis são baratos e estão disponíveis em todos os lugares. Em muitos países, a quantidade de telefones móveis supera o número de telefones fixos. Em todo o mundo, os telefones móveis são cada vez mais populares, e isso é especialmente verdadeiro quando se trata de áreas em desenvolvimento. As pessoas decoram, personalizam e colocam acessórios em seus telefones para refletir sua personalidade. Isso lhe é familiar?

Os telefones móveis são pequenos aparelhos de blog perfeitos que as pessoas carregam com elas em todos os lugares. Compartilhar fotos e histórias com amigos enquanto você está em qualquer lugar, remetendo-lhes diretamente ao seu blog—o que poderia ser mais fácil? Isso pode ser mais fácil; é por isso que criamos o Blogger Mobile. Para criar um blog e postá-lo usando seu telefone móvel, você precisará seguir estas instruções:

(Envie para go@blogger.com e você terá terminado.)

Conforme indicado pelo gráfico acima, o envio de um MMS ou de um email para go@blogger.com criará automaticamente um novo blog. Sua foto, juntamente com qualquer texto que você adicionar, será carregada imediatamente nesse blog. Enviaremos uma mensagem de volta a você com o endereço para que você possa visitar seu novo blog na Web. Tudo isso gratuitamente. Quando você sentir vontade de mudar tudo ou quando já tiver uma conta do Blogger e desejar que as postagens sejam enviadas ao seu blog já existente, poderá efetuar logon no go.blogger.com e informar o código que enviamos ao seu telefone.

Isto está claro: você envia algo do seu telefone, uma linha de assunto, uma foto e talvez uma legenda, se assim você quiser, para go@blogger.com ,e nós cuidamos do resto. Isso fica por nossa conta.

ciclo de palestras em comunicação

No sábado, dia 12-9, gravamos e transmitimos uma série de palestras que discutiam a comunicação e as novas tecnologias.

O ciclo de palestras da Comunicação realizar-se-a nas datas listadas abaixo, entre 9h e 11h, no auditório Albert Einstein, 3º piso do Prédio da João Pinheiro, nas Faculdades Promove. As transmissões poderão ser vistas também neste blog nas datas elencadas abaixo. Participem através do twitter e interajam com os moderadores e palestrantes.

Os vídeos podem ser vistos no portal APRENDA NA REDE. Eles não estão editados, o que será feito posteriormente. Isto significa que quem não participou ao vivo poderá ver a transmissão tal como aconteceu no dia.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Contribuição das alunas do 6º periodo Pedagogia-Barreiro
Alunas: Gabriella, Isabela, Simone



Tecnologia muda função de professor na sala de aula

Centro Universitário UNA Campi Barreiro 6º Período Pedagogia
Alunas: Fernanda J. Berger
Luana Alves
Manuelita Pereira
Marilia Barros

São Paulo - Pedagogos acreditam que, com tecnologia na sala de aula, papel do educador muda de detentor do conhecimento para guia das investigações dos alunos.
O cenário é clássico: o professor entra sério na classe, quebrando a bagunça dos alunos.


Com métodos formulados há séculos, e usados desde então, é do educador o papel de centro da aula: é ele que conduz a exposição de fatos, é para ele que os alunos se dirigem e é ele quem atesta se o estudante está preparado ou não.
No século 21, esse papel está se transformando. A função do professor muda de detentor do conhecimento para guia das investigações dos alunos.

"De modo geral, crianças entendem que o professor representa muito mais do que é encontrado na internet ou no livro-texto", afirma a professora de novas tecnologias na educação do departamento de computação da PUC de São Paulo, Beth Almeida.

O termo "pedagogia" designa o método usado ao desenvolvimento educacional de jovens como um todo, passando conhecimentos por meios determinados pelos próprios educadores.

O que a tecnologia vem fazendo com a educação é aproximá-la do conceito de andragogia, onde quem determina o assunto é o professor, mas é o próprio aluno que decide os melhores caminhos a tomar.

"O novo professor tem que estar preparado para deixar de ser o que apenas fornece informações e trabalhar para ser um orientador, aquele que ajuda a selecionar informações e sabe fazer articulações", explica Beth.

Por mais que a internet traga milhões de referências sobre assuntos que o professor não domina, ele ainda é o profissional com experiência para indicar quais os caminhos deverão ser tomados.

"É obrigação do professor manter o senso de investigação do estudante. Seu diferencial não será mais o quanto pode ensinar, mas como se liga da melhor maneira os conhecimentos adquiridos", explica Ivone Sotelo, coordenadora de informática educacional do colégio Visconde de Porto Seguro.

Mas os alunos não param de surpreender. Trabalhos escolares exigidos em grupo estão começando a chegar para os professores em outras mídias que não o tradicional caderno.

O melhor exemplo é o vídeo: diversos projetos de matérias que vão de biologia e literatura são entregues no formato audiovisual, o que obriga o professor a dominar, no mínimo, serviços básicos de edição e reprodução.

"A popularização de câmeras e celulares está fazendo com que vídeos imperem nestes trabalhos", explica Cristiana Assumpção, coordenadora de tecnologia da educação do Bandeirantes.

Os professores que não dominam a tecnologia, então, devem ficar preocupados com este novo cenário? "Quem tem que ficar preocupado, na verdade, é quem dá a mesma aula há mais de 40 anos e acha isto normal", resume a coordenadora de tecnologia educacional do Dante Alighieri, Valdenice Minatel.


Por Guilherme Felitti, repórter do IDG Now!
Publicada em 03 de maio de 2007 às 07h00
Atualizada em 04 de junho de 2008 às 09h34

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Educação e Tecnologias: Mudar para valer!

José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância

jmmoran@usp.br


A Internet, as redes, o celular, a multimídia estão revolucionando nossa vida no cotidiano. Cada vez resolvemos mais problemas conectados, a distância. Na educação, porém, sempre colocamos dificuldades para a mudança, sempre achamos justificativas para a inércia ou vamos mudando mais os equipamentos do que os procedimentos. A educação de milhões de pessoas não pode ser mantida na prisão, na asfixia e na monotonia em que se encontra. Está muito engessada, previsível, cansativa.

As tecnologias são só apoio, meios. Mas elas nos permitem realizar atividades de aprendizagem de formas diferentes às de antes. Podemos aprender estando em juntos em lugares distantes, sem precisarmos estar sempre juntos numa sala para que isso aconteça.

Muitos expressam seu receio de que o virtual e as atividades a distância sejam um pretexto para baixar o nível de ensino, para aligeirar a aprendizagem. Tudo depende de como for feito. A qualidade não acontece só por estarmos juntos num mesmo lugar, mas por estabelecermos ações que facilitem a aprendizagem. A escola continua sendo uma referência importante. Ir até ela ajuda a definir uma situação oficial de aprendiz, a conhecer outros colegas, a aprender a conviver. Mas, pela inércia diante de tantas mudanças sociais, ela está se convertendo em um lugar de confinamento, retrógrado e pouco estimulante.

O conviver virtual vai tornar-se quase tão importante como o conviver presencial. A escola precisa de uma sacudida, de um choque, de arejamento. Isso se consegue com uma gestão administrativa e pedagógica mais flexível, com tempos e espaços menos predeterminados, com modos de acesso a pesquisa e de desenvolvimento de atividades mais dinâmicas.

Passando pelos corredores das salas das universidades, o que se vê é quase sempre uma pessoa falando e uma classe cheia de alunos semi-atentos (na melhor das hipóteses). A infra-estrutura é deprimente. Salas barulhentas, a voz do professor mal chega aos que estão mais distantes. Conseguir um data show na maioria delas é uma tarefa inglória. Muitas vezes existe um único equipamento para um prédio inteiro.

É hora de partir para soluções mais adequadas para o aluno de hoje. Os adultos mantêm o status quo, em nome da qualidade, mas na verdade nos apavoramos diante da mudança, do risco do fracasso. Mas o fracasso não está bem na nossa frente? Quantos alunos iriam a nossas aulas se não fossem obrigados? Há maior fracasso do que este?

A escola pode ser um espaço de inovação, de experimentação saudável de novos caminhos. Não precisamos romper com tudo, mas implementar mudanças e supervisioná-las com equilíbrio e maturidade.

Manter o currículo e as normas, tal como estão, na prática é insustentável. As secretarias de educação precisam ser mais proativas e incentivar mudanças, flexibilização, criatividade.

Professores, alunos e administradores podem avançar muito mais em organizar currículos mais flexíveis, aulas diferentes. A rotina, a repetição, a previsibilidade é uma arma letal para a aprendizagem. A monotonia da repetição esteriliza a motivação dos alunos.

São muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. A chegada da Internet, dos programas que gerenciam grupos e possibilitam a publicação de materiais estão trazendo possibilidades inimagináveis vinte anos atrás. A resposta dada até agora ainda é muito tímida, deixada a critério de cada professor, sem uma política institucional mais ousada, corajosa, incentivadora de mudanças. Está mais do que na hora de evoluir, modificar nossas propostas, aprender fazendo.

O sistema bimodal – parte presencial e parte a distância - se mostra o mais promissor para os alunos da quinta série em diante. Reunir-nos em uma sala e reunir-nos através de uma rede são os caminhos da educação em todos os níveis, com diferentes ênfases. As crianças precisam ficar muito mais tempo juntas do que conectadas. Mas à medida que vão crescendo, o nível de interação a distância deve aumentar progressivamente.

Hoje obrigamos os alunos a ir a um local para aprender. Em determinados momentos isso é um contra-senso. O importante é que gostem de aprendem de várias formas, motivados, utilizando as potencialidades de estar juntos e de estar em rede. Os alunos gostam da comunicação online, da pesquisa instantânea, de tudo o que acontece just in time, naquele momento. As salas de aula precisam estar equipadas com acesso a Internet para mostrar rapidamente o resultado de uma pesquisa em tempo real na sala. Os alunos necessitam de mais laboratórios conectados, principalmente os mais carentes, sem esse acesso em casa. Para alunos com acesso a Internet é possível realizar uma parte do processo de aprendizagem a distância/conectados. E os alunos sem esse acesso poderiam fazer essas mesmas atividades nos laboratórios.

Todos os que estamos envolvidos em educação precisamos conversar, planejar e executar ações pedagógicas inovadoras, com a devida cautela, aos poucos, mas firmes e sinalizando mudanças. Sempre haverá professores que não querem mudar, mas uma grande parte deles está esperando novos caminhos, o que vale a pena fazer. Se não os experimentamos, como vamos a aprender?

Não basta tentar remendos com as atuais tecnologias. Temos quer fazer muitas coisas diferentemente. É hora de mudar de verdade e vale a pena fazê-lo logo, chamando os que estão dispostos, incentivando-os de todas as formas – entre elas a financeira – dando tempo para que as experiências se consolidem e avaliando com equilíbrio o que está dando certo. Precisamos trocar experiências, propostas, resultados.

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Grupo: Luciene Gomes de Paula

Kátia Maria de Oliveira

Rebeca Pocceschi

Pamela Botelho

Jovens "On line"

Jovens perdidos sem GPS
Rosely Sayão

Um jovem me disse que se considera um consumidor voraz e dependente da tecnologia portátil. Ele conta que aonde vai carrega seu arsenal: telefone celular com múltiplas funções, tocador de músicas, Gameboy, acessórios, diversos pen drives, GPS etc.
Está permanentemente conectado à internet e envia e recebe centenas de mensagens eletrônicas por dia, sem contar o uso de programas de comunicação por imagem e voz. Ao final, ele se perguntou se o uso de tanta tecnologia facilita sua vida ou se a torna mais complexa.
A presença da tecnologia em nossas vidas modificou nossa maneira de conduzir muitas questões. São poucas as pessoas que poderiam viver sem seu celular para falar várias vezes ao dia com a mesma pessoa.
As crianças e os adolescentes, por exemplo, não precisam ficar horas sem comunicação com os pais -que sempre atendem a seus telefonemas no celular. O motivo das ligações? Os filhos querem saber o horário em que os pais devem chegar, reclamar de seus cuidadores, saber o que comerão no jantar e outros assuntos corriqueiros.
Uma mãe reclamou do número enorme de telefonemas diários dos filhos e eu lhe perguntei por que os atendia. Ela disse que sempre temia que fosse algo urgente, só que isso nunca havia acontecido.
Mas a tecnologia se entranhou tanto em nossas vidas que agora não apenas a usamos como também, tão influenciados por ela, a imitamos.Vamos considerar a relação que os pais têm com os filhos.
Algumas décadas atrás, era consenso que educar significava mostrar aos filhos como é a vida e dar a eles algumas direções a serem seguidas, pelo menos temporariamente. Os pais eram a bússola dos filhos. Apontar sempre a direção a seguir -a do grupo familiar- era a função que exerciam.
Os valores, princípios morais, costumes, tradições e virtudes que a família priorizava eram a direção. Ao chegar à maturidade, com autonomia e conhecedores do norte familiar, os filhos poderiam escolher que direção seguir. Pois bem: o mundo mudou, e a relação dos pais com seus filhos também. Hoje, não basta ensinar a respeito da vida. Os pais querem ensinar aos filhos como eles devem viver. De bússola dos filhos, os pais passaram a ser seu GPS.
Esse aparelho, que hoje tanta gente usa, não fornece apenas orientação; é principalmente um sistema de navegação que informa trajetos ponto a ponto. E mais: também mostra como sair de um trânsito pesado, por exemplo, e como evitar determinadas vias. O GPS resolve todos os problemas de quem transita pelas caóticas cidades em que vivemos.
Se você pensar bem, tem sido essa a atuação dos pais. Não há dúvida de que, para os filhos, a situação é bem confortável. Entretanto, há um problema.
Quando o sistema deixa de funcionar ou é desligado, deixa seu usuário completamente desorientado se ele não conhecer o local onde está e aonde quer ir. Talvez essa seja uma das causas da adolescência estendida: os jovens ficam andando em círculos e perdidos sem o GPS.



Grupo: Aline, Cássio, Gizele, Izabel e Marina (Alun@s do 6º período do curso de Pedagogia noite - Aimorés)

Ensinar exige estética e ética Paulo Freire

A necessária promoção da ingenuidade à criticidade não pode ou não deve ser feita à distância de uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas. Cada vez me convenço mais de que, desperta com relação à possibilidade de enveredar-se no descaminho do puritanismo, a prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza. Uma crítica permanente aos desvios fáceis com que somos tentados, às vezes ou quase sempre, a deixar as dificuldades que os caminhos verdadeiros podem nos colocar.
Mulheres e homens, seres histórico-sociais, nos tornamos capazes de comparar, de valorar, de intervir, de escolher, de decidir, de romper, por tudo isso, nos fizemos seres éticos. Só somos porque estamos sendo. Estar sendo é a condição, entre nós, para ser. Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma transgressão. É por isso que transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar-se alheio à formação moral do educando. Educar é substantivamente formar.
Divinizar ou diabolizar a tecnologia ou a ciência é uma forma altamente negativa e perigosa de pensar errado. De testemunhar aos alunos, às vezes com ares de quem possui a verdade, um rotundo desacerto. Pensar certo, pelo contrário, demanda profundidade e não superficialidade na compreensão e na interpretação dos fatos . Supõe a disponibilidade à revisão dos achados, reconhece não apenas a possibilidade de mudar de opção, de apreciação, mas o direito de fazê-lo. Mas como não há pensar certo à margem de princípios éticos, se mudar é uma possibilidade e um direito, cabe a quem muda - exige o pensar certo - que assuma a mudança operada. Do ponto de vista do pensar certo não é possível mudar e fazer de conta que não mudou. É que todo pensar certo é radicalmente coerente.

Referência bibliográfica
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo : Paz e Terra, 2000. p 36-37

Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.
Contribuição do Grupo: Eleine, Josiely, Luciene, Vanda e Viviana


Este vídeo visa colaborar com a formação dos educadores em educação. Paulo Freire que foi um dos grandes estudiosos dessa area.Vale a pena conferir e entender mais sobre a visão de Paulo Freire...

Alunas:Luciene G.de Paula
katia Maria de Oliveira
Pamela Martins Botelho
Rebeca Pocceschi G.Breda

CTC-ES aprova Roteiro para Classificação de Livros

Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes
Quinta, 27 de Agosto de 2009 16:24

O Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) durante a 111ª Reunião, realizada em 24 de agosto de 2009, aprovou o Roteiro para Classificação de Livros. O roteiro traz conceitos e definições comuns e sugestão de modelo de ficha de classificação e servirá como orientação para as 23 áreas que vão classificar livros na avaliação trienal de 2010.

Em várias áreas do conhecimento, os livros constituem a principal modalidade de veiculação de produção artística, tecnológica e científica. As outras áreas de conhecimento, nas quais a produção de conhecimentos quase não se expressa na forma de livros, mas preferencialmente na forma de artigos em periódicos, não utilizarão o Roteiro para Classificação de Livros.

O roteiro consolida discussões ocorridas nas áreas e no âmbito do CTC-ES desde o início do ano de 2008, cujos esforços eram de estabelecer critérios e procedimentos comuns para a qualificação de livros.

Como no caso de periódicos as orientações e critérios do roteiro foram estabelecidos visando exclusivamente à avaliação da produção intelectual dos programas de pós-graduação e, portanto, são inadequadas para avaliações individuais de professores, pesquisadores e alunos.

A 111ª Reunião do CTC-ES continua até amanhã, 28.

Confira o Roteiro para Classificação de Livros.

A TV Digital e a integração das Tecnologias na Educação

O Texto a seguir fala sobre um importante avanço na tecnologia mundial que é a criação da TV Digital, o autor José Manuel Moran explica qual os benefícios e possibilidades tecnológicas que a TV digital nos oferece. Ele aponta também os benefícios que essa nova tecnologia pode trazer para a educação e por fim os problemas que podem ser causados. Vale a pena ler na íntegra e conferir.

Grupo: Euler, Geovania, Marília e Sandra.
blog: http://edutecno.zip.net/

A TV digital e a integração das tecnologias na educação
José Manuel Moran
Professor de novas tecnologias na USP (aposentado)
Texto publicado no boletim 23 sobre Mídias Digitais do Programa Salto para o Futuro. TV Escola - SEED, novembro, 2007.
Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2007/md/index.htm
A TV digital e a integração das tecnologias
As tecnologias começaram e se mantiveram separadas – computador, celular, Internet, mp3, câmera digital e agora a TV – e agora caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor. O computador fica cada vez mais potente e menor, ligado à internet banda larga, a redes sem fio, à câmera digital, ao celular, aos tocadores de música. O telefone celular é a tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto e vídeo digitais, aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços. A televisão é a última das grandes mídias a tornar-se digital. E agora se insere num mundo de tecnologias já digitais, já mais interativas e integradas e precisa correr atrás para recuperar o espaço perdido, principalmente o das múltiplas escolhas na hora e lugar que as pessoas assim o quiserem. Com a chegada da TV digital a pressão pela integração tecnológica será muito maior. Infelizmente, ainda demorará a acontecer, porque estamos numa fase de transição do modelo industrial para a sociedade do conhecimento, ainda presos a modelos de empresas de telecomunicações e audiovisuais cartoriais, que defendem áreas já conquistadas, campos de atuação exclusivos e conceitos de propriedade intelectual, que precisam ser revistos com urgência. Especificamente no Brasil, teremos a TV digital dos grandes eventos ao vivo, como Olimpíadas, passadas em alta definição, com imagem fantástica e inúmeros recursos de som. Teremos canais que transmitirão também em alta definição filmes e novelas para um público mais exigente e com maior poder aquisitivo. Teremos também na TV aberta muitos canais de TV digital de qualidade boa, mas sem ser de alta definição, que passarão noticiários vinte e quatro horas, esporte, vendas, como hoje acontece na TV por assinatura. Serão canais com alguma interação para compras, votações de opinião, etc. E teremos uma outra TV digital on-demand , a la carte , isto é escolheremos em cada momento entre um menu muito diversificado de programas prontos aqueles que nos interessam mais. Uns serão gratuitos, pagos por publicidade, e outros pagos diretamente pelo consumidor. No começo, a TV digital oferecerá mais canais, mais oferta de conteúdo e alguma interação: escolhas básicas, simples sem muitos recursos complexos. As emissoras tentarão controlar o conteúdo ofertado, que é o mais caro e o que as pessoas mais procuram, mas haverá simultaneamente muitos grupos oferecendo formas novas de produção e divulgação desse conteúdo, ampliando o número de usuários-produtores, como começa a acontecer agora na Internet. A rapidez da evolução dos serviços na Internet e no celular, com muitas formas de navegação, escolhas e interação obrigará à TV a ser muito mais participativa, a oferecer formas de participação mais abrangentes, a médio prazo, para não perder mercado.
Aplicações da TV digital na educação
Que conseqüências terá a passagem da TV convencional para a digital e a integração com as outras mídias na educação? A tecnologia digital baixa custos, a médio e longo prazo. Na educação, teremos muitos canais e recursos para acessar conteúdos digitais de cursos e realizar debates com especialistas e entre alunos. Será fácil também a orientação de pesquisas, de projetos e mostrar (apresentar, disponibilizar) os resultados. Poderemos produzir belas aulas e deixá-las disponíveis para os alunos acessa-las no ritmo que quiserem e no horário que acharem conveniente, com qualidade melhor do que a atualmente conseguida na Internet. Haverá mais realismo na interação a distância, nos programas de comunicação a distância, isto é conseguiremos, mesmo fisicamente longe, ter a sensação de estarmos juntos, de quase tocar-nos fisicamente. Se estivermos viajando poderemos acessar um canal específico e interagir com os colegas e alunos através do celular ou de um computador portátil. A TV digital poderá oferecer muitas mais oportunidades de os alunos serem produtores de conteúdos multimídia, como acontece hoje na Internet com o site YouTube: qualquer pessoa pode divulgar um vídeo feito com câmera digital ou celular. Os usuários avaliam o filme pela quantidade de acessos e pelo número de estrelas atribuído. Quando melhor avaliado um vídeo, mais aparece para o público ou na pesquisa do site. A tv digital pode oferecer com mais qualidade a exibição dessas produções feitas pelos usuários e acrescentar recursos de pesquisa e navegação fáceis e hiper-realistas. Poderemos ter salas de aula abertas para cada grupo, turma, universidade e recriar nelas todo o potencial da comunicação presencial, a distância, mas conectados.
Problemas que enfrentamos com as mídias digitais
O problema do Brasil não é tecnológico, mas de desigualdade estrutural. A interatividade tem muito a ver com poder de compra, com educação de qualidade, com cultura empreendedora. A grande maioria das pessoas depende do modelo passivo de uma TV que dá tudo pronto, aparentemente de graça. Esse modelo fez sucesso. A interatividade pressupõe uma atitude de vida muito mais ativa, investigativa, inovadora. Sem educação de qualidade, as pessoas têm menos poder de fazer crítica, de realizarem escolhas mais abrangentes. E nossa educação ainda é muito precária. A TV pode ser utilizada de forma muito rica e participativa com a digitalização e integração das mídias, mas sem uma melhoria efetiva na educação e nas condições econômicas correspondentes, a TV continuará ditando o lazer das pessoas, oferecendo mais oportunidades de concorrer a prêmios, de fazer compras - o que convenhamos não é um grande ganho em relação à TV atual. As tecnologias digitais não atuam no vazio. Elas são utilizadas dentro de contextos educacionais diferentes. Grandes grupos educacionais privados pensam nelas para baratear custos, ganhar escala (aulas para mais alunos, por satélite, por exemplo); vêem a educação como investimento, como negócio e buscam utilizar as tecnologias digitais para conseguir o máximo lucro com a mínima despesa. De um lado introduzem modelos altamente complexos e sofisticados de tele-aulas, de ambientes virtuais com conteúdos disponibilizados e formas de avaliação comuns e simples. São modelos para grandes grupos, para países inteiros, oferecidos de modo uniforme para todos, com algum apoio de instituições locais. São os modelos oferecidos pelas mega-universidades que estão se consolidando agora, que vêem na TV digital uma forma ideal de realizar este modelo massivo. De outro lado teremos as instituições que oferecerão propostas educacionais mediadas pelas tecnologias digitais para grupos menores, com mais interação, focadas na aprendizagem, no aluno, em criação de grupos de pesquisa, de projetos e aprendizagem colaborativa. Entre estes dois modelos extremos, haverá diversas formas de oferecimento de cursos semi-presenciais e a distância, todos mediados por tecnologias digitais simples e mais sofisticadas, com mais ou menos interação. Mas a mediação de tecnologias digitais daqui em diante será comum a todos, pela concorrência, necessidade de adaptação às novas formas de vida nas cidades, pela pressão para diminuir custos e atender aos alunos onde eles estiverem. Outro fator complicador é o ritmo lento, complexo e descontínuo da gestão pública, com recursos, mas dificuldade na implementação, na continuidade das políticas, sem falar na corrupção, que diminui o impacto dos recursos na ponta, na escola. As tecnologias dependem também de como cada um, professores, alunos e gestores as utilizam: em contextos e encontros pedagógicos motivadores ampliam a curiosidade, a motivação, a pesquisa, a interação. As tecnologias em contextos e encontros pedagógicos acomodados, rotineiros aumentam a previsibilidade, o desencanto, a banalização da aprendizagem, o desinteresse.
Referências bibliográficas do autor
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá . Campinas: Papirus, 2007.
___________________. Desafios na comunicação pessoal . 3ª ed. revista. São Paulo: Paulinas, 2007.
Página pessoal: www.eca.usp.br/prof/moran
Blog sobre educação inovadora: http://moran10.blogspot.com



Gostariamos de compartilhar com vocês a opinião do nosso grupo " Tecnologia em Ação" sobre os avanços da tecnologia. Essas tecnologias alteraram significativamente a dinâmica da educação. Assim os professores deixaram de ser a referência na detenção do conhecimento.

As novas tecnologias podem ser trabalhadas de forma a contribuir para a aprendizagem dos nossos alunos e nós professores devemos orientar e mediar esse processo. Por isso é importante nos atuais cursos de formação de professores, a compreensão e a utilização das novas tecnologias em beneficio da educação.

A sociedade esta mudando em ritmo acelerado, as profissões também estão sofrendo alterações na decorrência da evolução das tecnologias, assim a educação tem o papel de intermediar de forma responsável e consciente a apropriação dessas ferramentas pelas pessoas.

O vídeo apresenta uma realidade que afetou a profissão de web designer, mas quando olhamos para a educação percebemos que as mudanças estão ocorrendo rapidamente e que precisamos nos adaptar e conseguir acompanhá-las para tentar reviver a importância do professor e da educação na sociedade.

As tecnologias não podem ser consideradas a salvação do mundo, elas são reflexo do que nos somos, do que produzimos a partir delas por isso nos educadores precisamos ter cuidado em como mediar o processo de construção do conhecimento com nossos alunos utilizando dos vários recursos das tecnologias.

Alunos: Amanda, Érica, Samuel, Raquel

6º Período Pedagogia Noite- Aimorés

http://tecparaeducar.blogspot.com/

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Chamada de trabalho

El Observatorio para la CiberSociedad y CitiLab-Cornellà organizan el IV Congreso de la CiberSociedad, un Living Congress que está teniendo lugar en diferentes fases, y cuyo período de discusión online de comunicaciones se llevará a cabo entre el 12 y el 29 de noviembre de 2009.

Consulta las bases para la presentación de comunicaciones. Te invitamos a explorar los diferentes Grupos de Trabajo y escoger a cuál de ellos enviarás tu comunicación.

Hasta el 15 de septiembre podéis enviar vuestras comunicaciones al IV Congreso de la Cibersociedad.

Las comunicaciones o "papers" son el elemento de contenido central del Congreso. Por tanto, deberán estar encuadradas y apelar directamente a la temática presentada por cualquiera de los Grupos de Trabajo. El envío de comunicaciones se efectúa, exclusivamente, desde las página del grupo al que se quiere hacer llegar. Para ello debe utilizarse el formulario online de envío que la organización ha preparado para ello, donde las comunicaciones deberán tratar de apelar siempre a las preguntas y planteamientos de los Grupos de Trabajo.

Entre otras novedades de esta edición, incluimos la posibilidad de presentar comunicaciones en distintos formatos (texto, audio, vídeo o presentación con diapositivas).

A quién nos dirigimos


Dada la urgencia e importancia de los planteamientos dibujados en la línea editorial, así como los ámbitos emergentes de cada uno de los Grupos de Trabajo, consideramos imprescindible la implicación conjunta tanto del sector de la Academia como del de la Administración, Empresa y Sociedad Civil.

Por ello, convocamos a:


  • Investigadores y docentes de las áreas de las ciencias sociales, humanas y tecnológicas a presentar sus reflexiones, últimas investigaciones e innovaciones.
  • Profesionales de la Administración y la empresa privada a que presenten sus experiencias, casos relevantes y prácticas sobre el terreno.
  • Sociedad civil y "ciudadanía digital" para que compartan sus impresiones, comentarios y vivencias acerca de su participación e implicación en la Sociedad del Conocimiento.

Temática de las comunicaciones


El congreso de este año se estructura a partir de seis ejes temáticos generales, que agrupan en su interior diversos Grupos de Trabajo con temáticas concretas:

  • Educación
  • Política
  • Comunicación
  • Ciencia e investigación
  • Economía
  • Cultura

Las comuinicaciones o papers, como contenido central del Congreso, deberán estar encuadradas y apelar directamente a la temática presentada por uno de los Grupos de Trabajo que integran estos seis ámbitos del congreso.

Cómo presentarlas


El envío de las comunicaciones se hará, exclusivamente, desde las páginas de cada uno de los Grupos de Trabajo. Deberá utilizarse siempre el formulario online de envío que la organización ha preparado para ello.

Así pues, no se aceptarán comunicaciones enviadas por correo electrónico ni por otros medios que no sean el mencionado.

Cuándo se presentan


Mientras esté activo el formulario de envío de comunicaciones. Desde que se hace pública la llamada a comunicaciones y hasta el 15 de septiembre de 2009 podréis enviar vuestras propuestas de comunicación o paper a los Grupos de Trabajo del congreso.

Contribuições de Pedro, 6 anos e Clara 2 anos

A Família
Acima o HI-5




Pedro e sua Irmã.




Pedro e Clara, na perspectiva de Clara


sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Prezado(a) Pesquisador(a)

Com o apoio do Ministro Sérgio Rezende, o CNPq vai ampliar o Programa de Bolsas de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora - DT, que passa a ter os mesmos benefícios e as mesmas características do Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa – PQ. Ou seja, com as novas concessões, a partir de março/2010 será implementado o adicional de bancada para as bolsas DT da categoria I. As novas bolsas DT nível I-A passarão a ter vigência de 5 anos; níveis I-B, I-C e I-D de 4 anos e as da categoria 2 terão vigência de 3 anos.

As inscrições para bolsas DT estarão abertas até o dia 11 de setembro, via Formulário de Propostas On-line , disponível na Plataforma Carlos Chagas . Entretanto, só será permitido a cada pesquisador concorrer em uma das modalidades: PQ ou DT. Para quem já se inscreveu ou venha a se inscrever em uma das modalidades e queira mudar para a outra, ou mesmo aqueles que desejarem substituir a solicitação já enviada, deverão preencher a modalidade desejada e enviar ao CNPq. Nesses casos, prevalecerá a inscrição mais recente, com a anulação da(s) anterior(es).

O julgamento será realizado por um Comitê Avaliador multidisciplinar e os critérios de julgamento estão contidos na norma divulgada no sítio do CNPQ no endereço: http://www.cnpq.br/normas/rn_06_016_anexo2.htm . O atendimento a proponentes com dificuldades no preenchimento do Formulário de Propostas On-line será feito pelo endereço suporte@cnpq.br ou pelos telefones (61) 2108-9004 ou (61) 2108-9354, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h30 às 18h30.

sábado, 29 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ançamento do livro Cultura Políticas na História



Prezados/as amigos/as

Convido a todos para o lançamento do livro Cultura Políticas na História: novos estudos, no qual minha companheira Juniele contribui com um capítulo.

Bibliografia sobre Cibercultura

AMARAL, Adriana. Visões perigosas: uma arque-genealogia do cyberpunk. Porto Alegre: Sulina, 2006.

BELL, David J. Cyberculture: The Key Concepts. Routledge, 2003.

BELL, David. An Introduction to Cybercultures. Routledge, 2001.

BELL, David; KENNEDY, Barbara. The Cybercultures Reader. Routledge, 2000.

CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede - a era da informação: economia, sociedade e cultura - Volume 1. São Paulo: Paz & Terra, 2002.

DERY, Mark. Escape velocity: cyberculture at the end of the century. New York: Grove Press, 1996.

DREYFUS, Hubert L. On the Internet. Londres: Routledge, 2001.

FELINTO, Erick. A religião das máquinas: ensaios sobre o imaginário da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2005.

FELINTO, Erick. Passeando no labirinto. Porto Alegre: Edipucrs, 2007.

GOFFMAN, Ken; JOY, Dan. Contracultura através dos tempos: do mito de prometeu à cultura digital. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.

JENKINS, Henry. Convergence culture: where old and new media collide. New York: New York University, 2006.

JENKINS, Henry. Fans, bloggers, and gamers. Nova Iorque: New York University, 2006.

JOHNSON, Steven. Cultura da Interface: como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

LEMOS, André (ed.). Cibercidade: as cidades na cibercultura. Rio de Janeiro: E-papers, 2004.

LEMOS, André. Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.

LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002.

LEMOS, André; PALÁCIOS, Marcos (eds.). As janelas do ciberespaço. Porto Alegre: Sulina, 2001.

LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: 34, 1997.

LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: 34, 1993.

LÉVY, Pierre. A máquina universo: criação, cognição e cultura informática. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.

MARTINS, Francisco Menezes. Impressões digitais: cibercultura, comunicação e pensamento contemporâneo. Porto Alegre: Sulina, 2008.

MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge: MIT Press, 2002.

NEGROPONTE, Nicholas. Vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

PARENTE, André. (ed.), Imagem máquina: a era das tecnologias do virtual. 2. Rio de Janeiro: 34, 1996.

PRIMO, Alex. Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição. Porto Alegre: Sulina, 2007.

ROSNAY, Joël. O homem simbiótico: perpectivas para o terceiro milênio. Petrópolis: Vozes, 1997.

RÜDIGER, Francisco. Elementos para a crítica da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2002.

RÜDIGER, Francisco. Introdução às teorias da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.

RÜDIGER, Francisco. Cibercultura e pós-humanismo: exercícios de arqueologia e criticismo. Porto Alegre: Edipucrs, 2008.

SÁ, Simone Pereira e ENNE, Ana Lucia (orgs). Prazeres Digitais: Computadores, entretenimento e sociabilidade. Rio de Janeiro: E-Papers, 2004.

SANTAELLA, Lucia. Linguagens líquidas na era da mobilidade. São Paulo: Paulus, 2008.

SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.

SILVA, Juremir Machado da. Tecnologias do imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2003.

SILVER, David; MASSARANI, Adrienne; JONES, Steve. Critical Cyberculture Studies. NYU Press, 2006.

TRIVINHO, Eugênio. A dromocracia cibercultural: lógica da vida humana na civilização mediática avançada. São Paulo: Paulus, 2007.

WARDRIP-FRUIN, Noah; MONTFORT, Nick. The new media reader. Cambridge: MIT Press, 2003.

WOLTON, Dominique. Internet, e depois? Porto Alegre: Sulina, 2003.


Leituras suplementares

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio D'água, 1991.

BAUDRILLARD, Jean. Tela total: mito-ironias da era do virtual e da imagem. Porto Alegre: Sulina, 1997.

MARVIN, Carolyn. When old technologies were new: thinking about electric communication in the late nineteenth century. Nova Iorque: Oxford University, 1988.

MCLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1969.

VIRILIO, Paul. O espaço crítico. Rio de Janeiro: 34, 1993.

domingo, 23 de agosto de 2009

não resista a este bebê!!!

projeto Descolagem

veja um dos vídeos deste interessante projeto.



"Uma abordagem crítica sobre internet, novas mídias, design e mercado de trabalho. Apresentação do crítico e ativista Geert Lovink no projeto Descolagem no NAVE (http://nave.oi.com.br/) no dia 17 de abril de 2009."


Você encontra todos os vídeos do projeto Descolagem em: http://tr.im/descolagem


"Descolagem é um projeto do jornalista e blogueiro Beto Largman, em parceria com o Oi Futuro, que pretende discutir o impacto das novas tecnologias no modo de produção e compartilhamento do conhecimento e da informação. "







sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Insegurança nas redes sociais

Frederico Bottrel

Facebook e Twitter estiveram na mira de criminosos virtuais que aproveitaram a visibilidade das redes sociais para disseminar vírus e roubar senhas. As principais empresas especializadas em segurança eletrônica alertam para os cuidados que devem ser tomados na hora de interagir na web. Os criadores de ameaças virtuais adoram uma modinha. Basta que os usuários se concentrem em determinado hábito que logo surgem os problemas.
O caso mais recente envolveu a conta de um blogueiro da Geórgia chamado Cyxymu. Ele foi alvo de um ataque distribuído de negação de serviço, causando problemas para milhões de usuários dos sites, deixando-os lentos ou completamente fora do ar. “Embora esse ataque tenha sido concebido para atingir uma pessoa específica, afetou a comunidade inteira”, diz Gabriel Menegatti, diretor de Tecnologia da F-Secure Brasil.
A comunicação no Facebook é baseada em conexões pessoais e comunidades de amigos, o que envolve um alto nível de confiança. Quando você recebe uma mensagem de um de seus amigos em sua página do Facebook, é muito diferente do que receber um e-mail anônimo ou uma mensagem de spam. É isso o que torna o ambiente tentador para criminosos, de acordo com a F-Secure. Phishing e scams criam um falso senso de confiança com o alvo do ataque, permitindo aos criminosos ganhar acesso a informações valiosas ou benefício financeiro direto.
“Como o nome de usuário do Facebook consiste em um endereço de e-mail, é essencial que senhas diferentes sejam usadas para se logar em outros sites. Também é uma boa ideia ter e-mail primário diferente, e-mail de negócios e contas de e-mails de rede social”, recomenda Sullivan.O Symantec Security Response monitora uma botnet que usa o Twitter como estrutura de comando e controle para distribuir malwares e batizou a ameaça identificada como Downloader.Sninfs. O malware é conhecido pela Symantec como Infostealer.Bancos. O principal objetivo da distribuição do código malicioso é permitir que criminosos virtuais roubem senhas, neste caso por meio de sites de phishing que imitam o de conhecidos bancos brasileiros.
As recomendações dos especialistas são manter os softwares de segurança atualizados com as últimas definições, para conservar seus sistemas sempre limpos. Também é bom não se esquecer das medidas preventivas padrão, como não aceitar “amigos” ou pedidos para “seguir” de pessoas que você não conheça ou confie dentro dessas redes sociais. Também aconselha-se que os usuários não cliquem em links de fontes não confiáveis e criem senhas fortes para acessar redes sociais e outros sites da internet, a fim de evitar que os criminosos digitais consigam acessar informações confidenciais.
ESTADO DE MINAS
LINK:
http://www.uai.com.br/EM/html/sessao_33/2009/08/20/em_noticia_print,id_sessao=33&id_noticia=111033/em_noticia_print.shtml

LEITURA DIGITAL



Os e-books readers brasucas
Leitores de livros digitais com tecnologia nacional começam a sair do forno para brigar com Sony e Amazon

Frederico Bottrel

LEITURA DIGITAL
Braview/Divulgação
BR-100-TX deve ser lançado em outubro no país
Os primeiros modelos brasucas de leitores eletrônicos de livros digitais já começam a dar as caras, enquanto o Kindle, da Amazon, e os Readers da Sony brigam feio por esste mercado nos EUA. O bicho pega a cada novidade que agita o lado de cima do Equador, como os readers de bolso que a Sony lançou esta semana, mas, por aqui, os aparelhos portáteis para leitura e armazenamento de várias obras literárias eletrônicas ainda devem demorar para emplacar. A maior sacada desses gadgets que fazem sucesso nos EUA é a tela que imita o contraste do papel, deixando a leitura confortável, e a conexão direta à internet, permitindo baixar os livros sem complicações com fios.
Funções educacionais prometem ser o diferencial do protótipo que pode se tornar o primeiro leitor de livros digitais totalmente produzido com tecnologia brasileira. O projeto do Mix Leitor D foi apresentado por duas empresas pernambucanas, com previsão de chegar às prateleiras em junho de 2010, custando entre R$ 650 e R$ 1,1 mil. “O Brasil hoje é o maior comprador de livros didáticos do mundo. Analisando o Kindle e o Sony Reader, verificamos que para trazer isso para realidade brasileira, era ideal uma funcionalidade educacional. Vai ser um e-reader interativo”, conta Diego Mello, gerente de projeto da Mix Tecnologia.
De acordo com ele, o aparelho virá com um software que permitirá, aos professores, a inserção de questões aos textos, para que os alunos exercitem o aprendizado do conteúdo. “Vai dar para aplicar prova com o leitor digital”, aposta Mello. Ele detalha: “O usuário vai poder responder às questões, verificar as respostas e ler comentários sobre as respostas. Em sala de aula, os equipamentos podem ser compartilhados. Ao final da prova, o aluno tem percentuais de erros e acertos.” Um teclado no aparelho permitirá que os estudantes redijam respostas a questões discursivas.
O visor usará a mesma tecnologia E-ink, que imita a pigmentação, em escala de cinza, de folhas de papel, já usada nos leitores do mercado internacional. “Não tem muito como fugir disso”, diz Mello. “Primeiro, por uma questão de bateria. Essa tecnologia só gasta bateria quando troca de página. Recarregar, só depois de 40 mil páginas. O outro fator é a questão da visualização. Pode ler até com o sol em cima do monitor, que não tem problema nenhum.” Tradutor e dicionário completam as funcionalidades.
Ponto polêmico em aparelhos do tipo é sempre o acesso à internet. Por um lado, a conexão direta à web é facilitador que dribla a chatice de conectar o cabo ao computador e só aí transferir os arquivos. Por outro, pode ser porta aberta para a entrada de livros que foram parar na rede só Deus sabe como. É a velha pirataria, que também bomba no mercado editorial. Uma simples busca no Google revela como a internet desafia as prateleiras das livrarias.
Para tentar resolver o problema, no Kindle e no Sony Reader, os livros podem ser comprados diretamente das lojas virtuais de cada uma das desenvolvedoras, a Amazon.com (gigante do comércio eletrônico) e a EbookStore da Sony. Cada título custa, em média, o equivalente a R$ 15 e serve apenas à leitura no equipamento individual, não podendo ser partilhada entre usuários na rede ou mesmo entre outros portadores de equipamentos de leitura de livros. Tudo para fechar o cerco à pirataria.
No Mix Leitor, o acesso à web deve ser livre, de acordo com Mello, para “fazer download de obras de domínio público. O aparelho não vai ler arquivos só no formato proprietário. Virá com navegador de web.” Contudo, não haverá nenhuma ferramenta que impeça os downloads irregulares. Segundo Mello, essa já não seria uma responsabilidade da empresa: “Encorajamos o uso legal do equipamento, mas esse tipo de prática ilegal é adotada de qualquer notebook ou computador. Existem bons e maus usuários”.
OUTROS BRASILEIROS O E-BookReader produzido pela E-bookCult já está à venda no país, pela internet. A tela, sensível ao toque, é diferente de tudo o que se vê no mercado de leitores eletrônicos: é feita com cristal líquido, o que, segundo o fabricante, permite leitura de diversos ângulos, além de backlight, aquele recurso para ler no escuro. Para resolver o problema da medíocre capacidade de armazenamento (8MB, em média 30 livros), a solução é curiosa; a empresa oferece 10MB em seus servidores on-line, para cada cliente. É possível acessar de duas maneiras: via cabo USB, ligado no PC, e por meio de conexão direta via linha telefônica (modem 33.6Kbps interno).
Outro exemplar da tendência, que deve ser lançado em outubro no Brasil, é o BR-100-TX, da Braview. Esse terá o display anticintilante, com a tecnologia E-Ink, garantindo leitura confortável. Com capacidade de armazenamento equivalente a 500 livros, será compatível com cartões de memória SD. Também reproduz listas de músicas e vem com fone de ouvido para isso. O aparelho passa longe da polêmica quanto à pirataria na web: simplesmente não acessa a rede mundial de computadores. A única forma de se conectar a ele é plugando o cabo USB no computador.
ESTADO DE MINAS.
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