quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Nouvelle Vague, Neo-realismo e Expressionismo no cinema brasileiro

1. Nouvelle Vague

A Nouvelle Vague (“nova onda”) foi criada pelo francês Jean-Luc que antes de criar era critico da revista Cahiers du Cinema. Havia outros críticos nesta revista que surgiram com o movimento em 1959 na estréia do filme Os Incompreendidos, que vinculavam o pensamento à imagem cinematográfica, de modo a subverter as regras da indústria do cinema e da narrativa clássica. Na Nouvelle Vague, as imagens eram reflexivas.
Cinqüenta anos depois, algo semelhante ocorre no Brasil. Críticos das revistas virtuais Contracampo e Cinética começam a desenhar uma geração do cinema brasileiro. Segundo Valente, um dos críticos do grupo, define que: eles fazem parte da “missão carioca”, que tem como características a defesa das produções de baixo orçamento.
Em 2000 Eduardo Valente, professor de cinema da Universidade Federal Fluminense, convida o aluno Felipe Bragança para escrever na Contratempo, a amizade e o trabalho em conjunto levaram ao dois a fazerem os curtas-metragem Um Sol Alaranjado (2001) e Castanho (2002).
O Sol Alaranjado ganhou o premio de melhor curta-metragem no Festival de Cannes de 2002, sendo um estimulo para a realização de um longa-metragem No meu Lugar que foi exibido em maio de 2009 em Cannes, na França. O filme estreou no Brasil em julho.
O filme segundo Valente, nasceu de um desejo de falar algo intimo e coletivo ao mesmo tempo sobre a cidade do Rio de Janeiro, que mostra uma cidade em guerra de traficantes e policiais.
Felipe também acaba de estrear um longa como diretor: A Fulga da Mulher Gorila (2009), feito em parceria com Marina Meliande, outra ex-aluna da UFF. Em janeiro deste ano, o filme ganhou o prêmio do Júri da Crítica da Mostra de Cinema de Tiradentes, em Minas Gerais.

1.1 A questão da Autoria

Na UFF surgiu Conceição – Autor Bom é Autor Morto (2007), dirigido por cinco alunos, entre eles Daniel Caetano, critico tanto da Contratempo quanto da Cinética.

Esta questão da autoria começou, justamente, na Nouvelle Vague, como forma de afirmar diretores que desejavam fazer cinema como expressão artística, fossem contemporâneos ao movimento ou mais antigos, pertencentes à industria do cinema ou independentes. Criou-se na Cahiers du Cnéma a “política dos autores” uma estratégia cujos efeitos foram distorcidos mundo afora, fato admitido na década de 1980 pelos próprios críticos da revista. A distorção corresponde ás tentativas de enquadras, até hoje, o que seria um cinema de autor. (RODRIGUES, 2009, p. 2)

Segundo o grupo carioca fazer cinema é um encontro entre amigos, Eduardo Valente e Felipe Bragança; entre um casal, Cléber Eduardo e Ilana Feldman; entre colegas de faculdade, Daniel Caetano e Luiz Carlos Oliveira Jr., que realizaram seus filmes com a participação da turma da UFF.
Cada um, do seu jeito, nos diferentes textos e filmes são grandes estimuladores da produção experimental jovem. Assim, a paixão pelo cinema que a “missão carioca” cultiva equivale ao sentimento transformador dos participantes da Nouvelle Vague Francesa. A cenefilia atua em suas vidas como combustível para expandir, cada vez mais, a reflexão em veículo de acesso gratuito, a exibição fora de circuito tradicional e a produção independente.
Fonte: http://bravonline.abril.com.br/conteudo/cinema/nouvelle-vague-brasileira-473615.shtml, acesso em 04/11/2009

2. Mostra Olhares Neo-Realista

Foi apresentado no centro cultural do Banco do Brasil 28 filmes da mostra olhares Neo-Realistas do movimento italiano fundador do cinema moderno em janeiro de 2007.
A proposta do movimento foi de fazer uma explanação do cinema neo-realista incentivando uma reflexão sobre como o movimento italiano se comunicou com várias outras cinematografias, em especial com o cinema latino-americano.
Fonte: http://www.revistainonline.com.br/ler_noticia_cultura.asp?secao=5¬icia=501, acesso em 04/11/2009
3. Expressionismo

Segundo Canogia (2009, p. 1) “O Expressionismo alemão é maior do que a idéia de um movimento de arte é pensamento a respeito de um mundo burguês”. O surgimento deste movimento vem refletir uma idéia diferente do racionalismo moderno ao trabalho mecânico através de obras.
Inspirados pela filosofia de Nietzche e pela teoria de Freud, os artistas alemães do início do século fizeram a arte ultrapassar os limites da realidade, tornando-se expressão pura da subjetividade psicológica e emocional. Este foi um importante período para a história e cultura de nossa realidade.
Contudo, várias obras sobre o Expressionismo de vários autores estão expostos no Paço Imperial, Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/55/divearte/expo_expressionismo.htm, acesso em 04/11/2009.

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