segunda-feira, 30 de março de 2009

1 PODCAST da História

Clique na imagem e ouça o Podcasting produzido cooperativamente pelos alunos do curso de História da UNA. Neste arquivo sonoro, uma discussão sobre o livro Cibercultura de Pierre Lévy.

texto cooperativo 2

A proposta deste texto é articular um texto coletivo, produzido pelas alunas da sala do sexto período de pedagogia, manhã da unidade Aimorés da UNA. Tem como pressuposto tornar-se uma produção em rede de conhecimento cooperativo e colaborativo. Nesta ocasião, iremos discutir o capítulo “ As mutações da educação e a economia do saber”, o capítulo XI do livro Cibercultura de Pierre Lévy, que trata das grandes diversidades, mudanças e acelerações no campo dos saberes.
No mundo em que a “virtualidade” tomou conta das pessoas e do conhecimento, há então a necessidade de rever a forma de ensinar e criar novos conhecimentos a partir das necessidades das pessoas. Para o autor, o saber tem importância econômica, social, e política, não apenas em sala de aula, mas também em diversas esferas da sociedade. A construção do saber hoje se dá, de uma forma diferente, e nesse processo de mudança o papel do professor sofreu uma alteração. O aluno tem uma participação na aula no processo de ensino. Outra mudança se refere ao acesso ao ensino. A massificação do Ensino, da maneira como ocorreu no Brasil, não está adequada e trás alguns problemas como, por exemplo, a perda da qualidade do ensino. Faz-se necessário uma atenção individualizada que buscasse atender às necessidades e aos interesse do aluno. Por outro lado, houve uma diversificação do conhecimento. Entretanto, devido a essa diversificação, outros conhecimentos que não apenas os institucionalizados tem de ser reconhecidos e valorizados.
Pierre Levy discute que os sistemas educativos tradicionais e rigidamente institucionalizados estão submetidos a novas questões no que diz respeito a evolução do processo de ensino-aprendizagem. tendo isto em vista, a demanda de formação de professores é cada vez maior. Para tanto, é necessário encontrar meios que utilizem técnicas capazes de ampliar os esforços dos professores e formadores. E, um desses meios é o ensino a distância, em que professores e alunos partilham materiais e informações, aprendem e atualizam seus conhecimentos simultaneamente, promovendo assim, uma aprendizagem cooperativa. Nessa perspectiva, o ensino a distância funciona como um meio de transição de uma educação e uma formação exclusivamente institucionalizada para uma situação de troca generalizada dos saberes. Contudo, para que todos tenham acesso ao ensino a distância é necessário que o poder público garanta a todos uma formação elementar de qualidade, permita o acesso gratuito a todos e, regule e anime uma nova economia do conhecimento, considerando todos os recursos de aprendizagem em potencial a serviço de formação contínua e personalizada. Outra questão abordada no texto são as competências. Em um determinado período, a relação com a competência era substancial e territorial. O funcionário era identificado pelo seu posto de trabalho, reconhecido mediante aos diplomas que tinha.
No futuro, essas competências serão adquiridas pelos indivíduos de acordo com seus percursos singulares que alimentarão as memórias coletivas, dando caráter a uma virtualização do conhecimento. Assim, os sistemas educacionais devem implantar procedimentos de reconhecimento das práticas adquiridas em várias instâncias da vida social e profissional. Isso quer dizer que o conhecimento profissional não se limitará àqueles conhecimentos adquiridos em instituições de ensino, como também àqueles provenientes de outras instâncias da vida do indivíduo. Com o crescente desenvolvimento dessas tecnologias a educação precisa saber como utilizá-las para contribuir na construção do saber do aluno. Assim como essas novas tecnologias tem pontos positivos, que podem ajudar na construção do saber, podem também ajudar para a massificação do saber, onde ao invés de usá-la para aumentar a qualidade e quantidade do ensino ela pode proporcionar para o retrocesso do aluno.
Essas ferramentas levam para aluno informações diversas e contraditórias, que o professor tem que ter um olhar cuidadoso para que de fato possa ajudar na construção de uma saber verdadeiro. O papel do professor é o de mediar à construção do saber, para tanto ele precisa estar atento a essas mudanças, pois não adianta ele incentivar se ele mesmo desconhece e ignora essas ferramentas. Não adianta a sociedade passar por essas transformações se o professor não às incorpora na sua pratica pedagógica. Portanto, é preciso que nós, enquanto cidadãos críticos e comprometidos com a educação, fiquemos atentos a nossa percepção do que é “qualidade”, principalmente na educação. Como educadores, é necessário que não nos deixemos levar pela “imposição” do mercado consumista. Temos que ter a consciência e a crítica suficiente para que possamos assumir o papel de educadores construtores de conhecimento, mais preocupados com a qualidade do trabalho do que com a quantidade de informações.

HOMENAGEM AO PROFESSOR FRANCISCO IGLÉSIAS




Secretaria de Estado de Cultura Superintendência de Bibliotecas públicas Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa

convidam para a HOMENAGEM AO PROFESSORFRANCISCO
IGLÉSIAS
palestras: Professor João Antônio de Paula e Professor Amilcar Martins
Dia 31 de março de 2009,das 19:00 às 21:00 horas.
Anexo Professor Francisco Iglésias
Rua da Bahia, 1889 - 2º andarBelo Horizonte - MG

sexta-feira, 27 de março de 2009

As Mutações da Educação e a Economia do Saber

Pierre Levy inicia o texto enfatizando que a demanda da formação é grande atualmente, porém não é possível aumentar a quantidade de professores na mesma proporção. Desta forma, faz-se necessário a utilização das novas tecnologias audio-visuais da internet e outras tecnologias. As escolas e universidades “virtuais” têm valor mais baixo do que as escolas de ensino presencial.

Ambas estão oferecendo aos seus alunos a possibilidade de navegar nas informações contidas na internet tornando assim o ensino à distância cada vez mais utilizado. Constatamos também aprendizagem cooperativa, que por sua vez é constantemente atualizada, neste sentido o professor se torna um “animador” da inteligência coletiva. Devemos considerar a transição de uma educação institucionalizada para uma troca de saberes e os poderes públicos deveriam garantir uma formação elementar de qualidade com acesso a midiatecas,além de regular e animar uma nova economia do conhecimento.

O autor inicia o seu texto nos mostrando que os sistemas educacionais encontram-se desatualizados com relação à quantidade, diversidade e velocidade de evoluções dos saberes. Principalmente no que diz respeito à velocidade, porque a sociedade deposita grandes expectativas na educação escolar. As universidades estão cada vez mais cheias e não há nem instituições e nem professores que atendam a esta atual demanda da educação superior. Portanto, se faz necessário buscar soluções pedagógicas para que as deficiências sejam contempladas. Surge então a idéia de escolas e universidades virtuais, que são infinitamente mais baratas e tem uma demanda muito menor de educadores.

Em termos puramente quantitativos a demanda de formação é maior do que nunca, os dispositivos de formação profissional e contínua estão saturados quase metade da sociedade está ou gostaria de estar na escola. Uma das questões que se levanta, sobretudo nos países pobres é a necessidade de ampliar os mecanismos e o esforço pedagógico dos professores e formadores. E o que vem atender a essa demanda são os dispositivos de comunicação em rede, que custam menos do que as escolas e universidades presenciais. Tem se então massificado a oferta, algumas ofertas conseguem estabelecer pontos positivos nesse processo de formação e outros não.

As exigências do mercado estão crescendo cada vez mais. A valorização dos profissionais era feita por meio do diploma mas, atualmente, houve uma modificação dando também a importância às experiências adquiridas ao longo dos anos. O mercado de trabalho exige um profissional capacitado e que consiga desenvolver as suas atividades utilizando a internet.

Sabemos que a educação escolar presencial, tanto da educação básica quanto na superior, tem muitas carências e deficiências que está longe de ser a ideal. Sabemos também que as novas tecnologias como a Internet tem muito a acrescentar e qualificar a metodologia de ensino. Porém, substituir este espaço de interação, aprendizagem e conhecimento pelo ciberespaço, não contemplaria todas as necessidades educacionais. Pois, nós que ficamos anos freqüentando todos os dias a escola, ainda percebemos que não foi o suficiente para adquirirmos os conhecimentos e habilidades necessárias para desempenharmos as nossas funções no mercado de trabalho.

A comunicação por meio do ciberespaço poderá ser útil no reconhecimento dos saberes que possa prestar-se a uma existência e uma conduta dinâmica de oferta de demanda, podendo ser atenuadas de acordo com o principio que toda competência adquirida deverá dar lugar ao reconhecimento social explicito. Os sistemas educacionais deveriam valorizar a diversificação e personificação, pois os indivíduos toleram cada vez menos cursos rígidos ou uniformes que não estão próximos a sua trajetória de vida.

Baseadas no texto e mediante as nossas experiências adquiridas em nosso trabalho percebemos essas mudanças que vem ocorrendo no nosso cotidiano.Sendo assim, temos que nos adequar a essas novas mudanças tanto aquelas relacionadas as novas tecnologias quanto aquelas relacionadas as novas exigências do mercado de trabalho. Portanto, devemos estar sempre buscando o aprimoramento profissional por meio de cursos, graduações e participação em congresso.

Bibliografia sobre Cibercultura
  • BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e Simulação. Lisboa: Relógio d’Água, 1991.
  • BAUDRILLARD, Jean. Tela Total. Porto Alegre: Ed. Sulina, 1997.
  • CONNOR, S.. Cultura Pós-Moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1992.
  • COSTA, Cristina. Ficções, Cultura e Mídias. São Paulo, Senac-SP.
  • COSTA, Rogério da. A Cultura Digital. São Paulo: PubliFolha.
  • DELEUZE, Gilles. A Imagem-Tempo. São Paulo: Brasiliense, 1992.
  • FELINTO, Erick. A Religião das Máquinas. Ensaios sobre o imaginário da cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2005.
  • HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola, 1993.
  • JAMESON, Fredric. Espaço e Imagem: teorias do pós-moderno e outros ensaios. Rio de Janeiro, EdUFRJ, 2003.
  • JOHNSON, Steven. Cultura da Interface. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
  • KERKHOVE, Derrick de. A pele da cultura. Lisboa: Relógio d'Água, 1995.
  • LEMOS, André. Cultura das Redes. Salvador: EDUFBA, 2002.
  • LEMOS, André;CUNHA, Paulo (orgs.). Olhares sobre a Cibercultura. Sulina, Porto Alegre, 2003;pp11-23.
  • LÉVY, Pierre. A Ideografia Dinâmica: rumo a uma imaginação artificial? São Paulo: Loyola, 1998.
  • LÉVY, Pierre. A Inteligência Coletiva. São Paulo: Editora 34, 2000.
  • LÉVY, Pierre. A Máquina Universo – criação, cognição, e cultura informática. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998.
  • LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
  • LÉVY, Pierre. O que é o Virtual?. São Paulo: Editora 34, 1996.
  • LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Rio de janeiro: Editora 34, 1993.
  • MORAES, Dênis de. O Concreto e o Virtual: mídia, cultura e tecnologia. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
  • NICOLACI-DA-COSTA, Ana Maria (org). Cabeças Digitais: O cotidiano na era da informação. Rio de Janeiro: Puc Rio, São Paulo: Loyola, 2006.
  • PARENTE, André (org.). Imagem-Máquina; a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro, Editora 34, 1993.
  • PALACIOS, Marcos & LEMOS, André (orgs). Janelas do Ciberespaço – Comunicação e Cibercultura. Bahia, Editora Sulina: 2001.
  • RÜDIGER, Francisco. Introdução às Teorias da Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.
  • TRIVINHO, Eugênio. A dromocracia cibercultural. São Paulo: Paulus, 2007.
  • VIANNA, Túlio. Transparência pública, opacidade privada. Rio de Janeiro: Revan, 2007.
fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cibercultura

quinta-feira, 26 de março de 2009

Programa sobre o Clube da Esquina


Ouça nesta postagem as "estórias" e Histórias do Clube da Esquina com o professor Luiz Otávio Correa. Clique na Imagem ao lado e ouça














Nesta postagem, o LP digitalizado chamado "Documentos Sonoros: Nosso Século", uma produção da Abril editora de 1980 que reúne vários áudios históricos do Brasil. Clique na imagem para ouvir.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Podcasting sobre a CIBERCULTURA


Clique na imagem e ouça oS Podcastings produzidos em sala de aula pelas alunas do curso de Pedagogia 6o. período.

texto cooperativo

Veja abaixo a entrevista com Pierre Lévy no Roda Viva do dia 8/1/2001